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As contas do céu

Quinta 03 de Junho de 2022 As contas do céu

No episódio da mulher que deu duas moedas para o templo; na parábola do fariseu que orgulhava-se de pagar o dízimo e em duas outras parábolas, Jesus fala da falsa justiça e da falsa caridade. Fala a favor do que deu muito do pouco que possuía e contra o que deu pouco do muito que possuía, mas ainda assim se gabou de ser pessoa boa.

Poderíamos juntar às parábolas de Jesus, a do bananeiro rico, empreendedor esperto, que descobriu que naquele imenso vale, plantar bananas exigia poucos cuidados e dava enorme lucro. Reservou extensa parte de suas terras e plantou bananas. Contabilizava-as por lotes.

Um dia, gabou-se entre os amigos de ter para colher um milhão de cachos de banana:mercado garantido. Uma tempestade derrubara o telhado da ala infantil do hospital local, que era conduzido por freiras italianas. A paróquia assumiu a tarefa de recobrir o telhado e ampliar a ala. O pároco lembrou-se, então, do fazendeiro. Pediu-lhe uma doação; ele disse que pensaria e daria a resposta em uma semana. Daria dois caminhões carregados de mil cachos de bananas.

O padre jovem fez as contas e pensou. “-Ele tem mercado garantido”. E continuou o raciocínio. Se o bananeiro vendesse aquelas toneladas para o mercado garantido e desse o dinheiro, faria um grande favor. Mas, ao querer descarregar mil cachos de banana no pátio das irmãs, deixando a elas a tarefa de vendê-las, estava desperdiçando bananas; as freiras não tinham como vender tudo aquilo. Assim, não era caridade; além do mais, mil cachos de bananas estavam longe de ser generosidade. Se do que produzia, o fazendeiro tivesse dado o dinheiro equivalente a cem mil cachos, teria dado 10%, se tivesse dado dez mil teria dado 1%. Ao dar mil e daquele jeito tinha dado 0,1%.

Foi ao escritório, agradeceu muito a oferta e disse que não teria como administrar aqueles mil cachos de bananas. Não era oferta, era fardo! O fazendeiro o achou grosso, indelicado, mal educado, mal agradecido. Os comerciantes e industriais da cidade entenderam o padre. Nunca mais se falou no assunto, mas à boca pequena corria entre todos os fazendeiros, empresários e funcionários a notícia da oferta do fazendeiro plantador de bananas.

Pessoas que ganham 1 milhão por mês e dão mil a dez mil reais para uma obra de caridade, certamente deram mais que nada. O que deram foi alguma coisa, mas não passou disso: alguma coisa. Não se proclamem caridosos ou generosos porque não são. Estão longe de parecer aquela pobre que deu duas moedas para o tesouro do templo.

Nos dias de hoje, uma pobre que desse R$ 200,00 reais para uma obra social, teria dado 20 vezes mais do alguns milionários dão. É que, na hora de repartir o cacho de bananas, de 100 bananas, o pobre é capaz de dar 10 ou 20; o milionário com sua mentalidade de acumular, é capaz de dar 2 ou 3. A maioria não dá 2% do que lucra por mês. Neles, o verbo acumular prejudica o verbo ajudar. O que eles não sabem é que o céu também sabe fazer contas!

fonte: http://www.padrezezinhoscj.com


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